Os pássaros (4) Os pássaros que visitam nosso restaurante

Os pássaros

Saíras

Felisberto Dias by

Saíra é o nome popular dado a várias espécies de aves brasileiras pertencentes às tribos Thraupini e Emberizini da família Fringillidae.

Tiê-sangue

Felisberto Dias by

Ramphocelus bresilius (L.), conhecido popularmente como sangue-de-boi, canário-baeta, tapiranga, tié-fogo, tié-piranga, tié-sangue, tié-vermelho e tiê-sangue, É uma ave sul-americana passeriforme da família dos traupídeos, reconhecida pela beleza de sua plumagem vermelha. "Tiê" e "tié" se originaram do tupi ti'ê. "Baeta" é um tecido felpudo de lã. "Tapiranga" veio do tupi tapi'rãga, "plumagem vermelha". "Tié-piranga" veio do termo tupi para "tié vermelho". A plumagem do macho é de um vermelho-vivo, que lhe deu origem ao nome. Parte das asas e da cauda são pretas. A espécie apresenta dimorfismo sexual, sendo que a plumagem da fêmea é menos vistosa, de cor parda. O tiê-sangue é encontrado na porção oriental do Brasil, da Paraíba até Rio Grande do Sul. Vive em áreas desmatadas ou em campos sujos, capoeiras baixas e restingas. O tiê-sangue é frugívoro, tendo predileção pelos frutos da embaúba, árvore que é bastante comuns em áreas em recuperação,se encontra em cidades também do litoral bem como em locais próximos a cursos ou reservas de água. O tiê-sangue, apesar de não raro ser vítima de contrabando, não se encontra imediatamente ameaçado de extinção.

Pica Pau de topete vermelho

Felisberto Dias by

Os pica-paus-de-topete-vermelho são conhecidos também como pica-paus-de-garganta-preta. Medem cerca de 33 a 38cm, pesando em torno de 250gr. Possuem a cabeça e o topete vermelhos, na base do bico uma mancha branca e nódoa alvinegra subauricular. A fêmea possui o alto e a parte de trás da cabeça pretos e uma faixa larga e branca entre os olhos e o bico. Tanto no macho quanto na fêmea, é possível visualizar uma faixa em forma de "V" nas costas; tendo também a garganta, pescoço anterior e peito completamente negros. Vivem em pares, podendo até formar bandos de 05 indivíduos, arrancando as cascas de grandes árvores mortas em busca de larvas e insetos para se alimentar. Também é comum encontrarmos esse pica-pau alimentando-se de frutos. Habitam bordas de matas (caatinga, mata de palmeiras, matas de araucárias, cerrado, entre outros), mas também podem ocorrer em áreas urbanas. Fazem seus ninhos em ocos de palmeiras ou árvores mortas e a cada postura, colocam cerca de 2 a 3 ovos, brancos e brilhantes.

Maritaca

Camila Nogueira by

Os termos curica, baitaca, maitá, maitaca, maritaca e suia são designações comuns para diversas espécies de aves psitaciformes da família dos Psittacidaes do gênero Pionus. São neotropicais, de corpo atarracado e cauda curta, semelhantes aos papagaios. Têm, em média, uma expectativa de vida de trinta anos. Medem de 27 a 29 centímetros e podem pesar de 230 a 250 gramas. "Maitaca" e "baitaca" originam-se do termo tupi mba'é taka, que significa "coisa ruidosa, barulhenta". As maitacas caracterizam-se pela cauda curta e azul, pela zona sem penas em volta dos olhos, pelo bico cinza-escuro com marcas vermelhas nas laterais das mandíbulas. São semelhantes aos papagaios do género Amazona, mas menores. Ocorrem no Brasil da região nordeste (Maranhão, Piauí, Pernambuco, Alagoas) na região sudeste (Espirito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) e região sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul), passando pela região centro-oeste (Goiás e Mato Grosso). Ocorrem, também, na Bolívia, no Paraguai e na Argentina. Vivem em uma variedade de habitat que inclui florestas úmidas, de galeria, savanas e áreas cultivadas, até os 2 000 metros de altitude. Geralmente, voam em bando de seis a oito indivíduos, por vezes até de cinquenta aves quando a comida é muito abundante. Costumam banhar-se em lagos para se refrescar. Se alimentam de frutos e sementes, tais como pinhão do pinheiro-do-brasil e frutos da figueira. Também se alimentam de mangas quando apresentam frutos em formação. A reprodução das maitacas costuma ocorrer de agosto a janeiro. O casal afasta-se do grupo à procura de um oco formado nas árvores. A fêmea põe de três a cinco ovos brancos com um período de incubação de 23 a 25 dias e o macho, geralmente, permanece no ninho durante o dia. As crias são totalmente dependentes dos pais (altriciais) e saem do ninho com aproximadamente 55 a sessenta dias.
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